A partir do aumento da demanda por profissionais com conhecimento social, técnico e político para atuação no campo, dentro de uma perspectiva pedagógica e participativa, a UFRPE inaugurou, em 2019, o Bacharelado em
Agroecologia. O curso tem o diferencial de priorizar agricultore(a)s familiares, que estudam em regime de alternância, exercendo atividades na Universidade e também na comunidade onde vivem.

Para quem?

A prioridade de ingresso é de agricultores/as familiares e camponeses/as, assentados/as da reforma agrária, aquicultores/as e pescadores/as de base familiar, comunidades tradicionais em geral, como extrativistas, quilombolas e indígenas, em acordo com a Lei da Agricultura Familiar. Também podem cursar lideranças e técnicos/as que atuam com movimentos sociais do campo e pessoas que busquem formação interdisciplinar, voltada para conhecer e transformar os etnoagroecossistemas*, numa perspectiva agroecológica.

Como?

Com o foco no diálogo e na realidade do estudante, o curso está diretamente articulado à educação do campo. Por meio de módulos, será possível dividir o tempo de estudo entre a Universidade e a comunidade, com o auxílio de professores orientadores e recursos de Educação a Distância (EAD).

Para quê?

Serão formados profissionais educadores/as em Agroecologia, Campesinato e Educação popular para promover um desenvolvimento sustentável, considerando os desafios da sociedade contemporânea, com inclusão social, sustentabilidade socioambiental e respeito a valores, comportamentos e visões dos diferentes sujeitos do campo pernambucano e brasileiro.

Onde trabalhar?

Os/as profissionais em Agroecologia estarão aptos a diversos tipos de atuação como: assessorias técnico-pedagógicas; desenvolvimento de projetos socioambientais; programas de análise e promoção da sustentabilidade, entre outros.

A partir disso, poderão atuar em agências de desenvolvimento rural, organizações governamentais e não governamentais, associações e cooperativas de agricultores/as, movimentos sociais, sindicatos, ensino profissional, comunidades e unidades familiares, em territórios urbanos e rurais.

Por onde começar?

Basta ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), escolher uma nota – dentro do período dos cinco últimos anos – e se inscrever no processo seletivo do curso na UFRPE, que ocorrerá anualmente por meio de edital específico.

Por que fazer?

Além da formação para atuação em diferentes dimensões, o curso visa à construção/ fortalecimento de sociedades ecologicamente sustentáveis, socialmente igualitárias e politicamente democráticas, tendo o campesinato como ator central. Não haverá disciplinas, e sim temas vinculados à realidade dos estudantes, a partir de eixos e ferramentas pedagógicas.

Permite formação tanto ecológica e técnico-produtiva quanto humanística e pedagógica, numa perspectiva diretamente ligada às novas demandas do mundo do trabalho, da organização social no campo e da produção associada à preservação da natureza e à construção de alternativas tecnológicas mais contextualizadas
e adaptadas a diferentes realidades locais.

Duração: 4 anos

Vagas: 40 anuais

Confere aqui no link a estrutura do curso:

Bacharelado em Agroecologia, Campesinato e Educação Popular – fôder.pdf

Atividade síncrona – feira de profissões

Aula aberta – 14h às 17h30
Tema: Os/as guardiões/ãs de sementes e a formação do bacharel em Agroecologia
Com a participação da coordenadora do curso (profa. Joanna Lessa), a guardiã de sementes Margarida Barreto, da Casa de Sementes São Francisco de Assis, de São João/PE; e os/as professores/as do curso.